Hoje em dia, são cada vez mais os espaços que surgem numa lógica de plano integrado, ou seja, compartilhados. Este é um traço particularmente evidente na arquitectura moderna. Nas casas ou apartamentos pequenos é especialmente útil apostar neste tipo de layout que reforça a facilidade de circulação nos ambientes.
Isto significa que há também uma constante necessidade de demarcar limites, não por completo—ou estaríamos a ir contra a ideia inicial -, mas sim parcialmente. Neste sentido, as áreas mantêm-se abertas, mas ordenadas.
Mostramos-lhe 15 maneiras para marcar os limites com subtileza e eficácia. Preparado para conhecê-las?
Com madeira ou lâmina: qualquer uma das duas alternativas permite criar, na perfeição, uma série de linhas verticais do piso até ao tecto, todas com um espaço entre elas e com intervalos que podem ou não ser constantes. Estes intervalos permitem que se mantenha a conexão visual. Veja o exemplo e inspire-se nele.
Se vive numa casa com mais de um piso e decidiu conectá-los, um mezanino com guardas é uma boa opção, pois permite que se delimitem os níveis, garantindo-se, ao mesmo tempo, a segurança das pessoas.
A ideia de um arco a marcar as entradas surgiu como emblema do estilo colonial, aparecendo sobretudo no exterior. Mas, este projecto evidencia que os arcos também podem aparecer nos ambientes de interior, delineando um fim do espaço e o início do outro.
A pedra conforma barreiras sólidas. A estrutura integra uma lareira e separa a sala de estar em relação à sala de jantar. Contudo, por não se alongar na vertical ou na horizontal, mantém-se uma certa conexão entre ambas as áreas.
A madeira é tão versátil que assim como pode gerar barreiras sólidas e sem conexão, também pode criar barreiras com um desenho particular que permita a desejada conexão visual.
Neste sofisticado projecto, vemos como se recorreram a várias paredes negras para demarcar as diferentes áreas da casa. Percebe-se onde estão as divisões, embora estas não estejam desconectadas.
Similar à ideia de gerar linhas horizontais está esta ideia que se baseia na criação de múltiplos pilares próximos uns dos outros que vedam o espaço, mantendo o campo visual desimpedido quase na totalidade.
As portas são, por excelência, elementos que permitem a comunicação entre os espaços. Assim, não poderiam deixar de integrar o nosso livro de ideias. Uma porta dupla, quando aberta, cria um efeito particularmente impactante e luxuoso.
Se uma parede divisória serve para dividir o espaço em causa e ainda pode ser usada para a colocação de alguns elementos importantes, estamos certos de que não vai querer deixar de ter uma.
Ainda a pensar na ideia anterior de criar divisões com mais de um uso, está a alternativa de seccionar com uma estante cujos nichos podem ser usados para abrigar ornamentos de decoração.
Soa um tanto poético, mas referimo-nos à divisão entre os espaços, colocando plantas ou aquários entre eles.
As cortinas são uma boa forma de separar espaços. Para além dessa vertente funcional, são perfeitas para criar ambientes românticos e intimistas.
Na nossa 13ª ideia focamo-nos em dividir os espaços através do uso de uma cabeceira de cama ampla. Ao exagerar as dimensões cria-se como que uma parede, podendo-se, na parte de trás, aproveitar para instalar um closet, por exemplo.
Aqui, vemos representada a ideia de criar uma secção através do uso de um muro baixo. Neste caso, trata-se de um quarto, mas pode aplicar esta proposta a qualquer outra área da casa.
A robustez da madeira permite gerar uma barreira visual bastante interessante. Neste projecto, aparece entre o hall de entrada e a sala, resguardando o ambiente interior dos olhares curiosos.